Eu sou do tempo da internet discada, quando o nosso consumo era medido e pago pelo tempo que a gente usava a linha telefônica para acessar a internet. Nessa época criaram o chamado “pulso único” – de meia-noite às 6h você ficava o tempo que quisesse conectado e só pagava o valor de um pulso.
O que eu fazia? Conectava à 0h01 e ficava até quando aguentasse. Era a minha janela ilimitada para todo conhecimento do mundo.
Isso criou em mim – e no meu corpo – o hábito de ficar acordado de madrugada, mesmo quando não precisava mais do pulso único. Eu ainda precisava da paz, do silêncio e, na época do Direito, do meu tempo.
Eu passava a madrugada estudando os gringos. Era um tempo em que ainda tinha pouquíssimo conhecimento disponível no Brasil, mas lá fora o mercado digital já era maduro e havia muito conhecimento. Eu me cadastrava em todas as listas para acompanhar o que aquelas pessoas faziam. E, mesmo sem saber o nome das coisas, eu identificava um padrão. Pessoas de diferentes mercados estavam usando as mesmas técnicas. Eu percebia que tinha alguma coisa ali. Mas ainda não sabia o passo a passo.
Até que um amigo meu da faculdade me indicou o Hugo Rocha e disse: “Vitinho, esse cara faz o marketing do jeito que você gosta.” Era o Pró-Leilões.
Foi a primeira vez que senti que não estava sozinho, que tinha mais alguém falando a minha língua.
Quer saber o que eu fiz depois disso e como essa história termina? Eu conto tudo no novo episódio do podcast.